Terça-feira, 26 de Outubro de 2004

Texto que irá ser utilizado no próximo teste como base para as questões.

O texto seguinte (o ponto de vista de um engenheiro sobre a ciência) será a base do teste do primeiro semestre. As perguntas utilizarão alguns dos seus exemplos e afirmações.


A Filosofia da Ciência e a Sua Extensão à Engenharia


E. R. DE ARANTES E OLIVEIRA


Instituto Superior Técnico – Lisboa • Dezembro de 2000


O texto está no seguinte site da web:


 http://www.ipv.pt/millenium/Millenium24/11.pdf

Novo texto de resumo das aulas teóricas de 18 e 25 de Outubro de 2004 (alterado em 26/10/2004)

Universidade do Minho


Curso de Sociologia – 1ºano – Metodologia das ciências sociais – Docente: José Pinheiro Neves


Resumos das aulas teóricas de 18 e 25 de Outubro de 2004 (2ªs, 16-18h - A4 – Comp. 1).


Aula de 18/10/2004


Nesta aula iremos ver três formas de responder à questão:


O que é a ciência?


•        1 – o ponto de vista de um engenheiro pp. 2-25;


•        2 – o ponto de vista de um sociólogo pp. 26-33;


•        3 – A partir da Educação para a ciência pp. 34-40.


Aula de 25/10/2004


•        4 – CONCLUSÃO – Resumo dos dois textos (1. e 2.). A noção de evolução contextualizada da ciência versus a definição normativa e essencial de ciência. Estes exemplos não podem ser generalizados Tomar o trabalho do engenheiro como ponto de partida para o programa da disciplina no primeiro semestre. Introdução à questão fundamental (password) deste primeiro trimestre: ciência como descoberta ou como construção (Rorty) pp. 41-46


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Todos estes textos foram obtidos através de uma pesquisa na WEB, no motor de pesquisa Google  [ http://www.google.pt] com as seguintes palavras de pesquisa: construtivismo e epistemologia. Foram apenas seleccionados os sites de Portugal.


Atenção: estes três exemplos não devem ser generalizados. Ou seja, não devemos concluir que correspondem a uma tipologia normal. Servem apenas para entender que a questão epistemológica não é uma questão abstracta dos filósofos que vivem na “lua”. Afecta coisas tão concretas como a forma de construir as casas onde vivemos. E, se afecta as ciências exactas, ainda mais irá afectar as ciências sociais.


Nota: este texto está disponível na web no blog da disciplina: http://metodologia.blogs.sapo.pt


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•       1º – o ponto de vista de um engenheiro (professor no IST, Lisboa) pp. 2-25


•       Texto extraído da Web.


•        http://www.ipv.pt/millenium/Millenium24/11.pdf


•        20 de Setembro de 2004


•        A Filosofia da Ciência e a Sua Extensão à Engenharia


•        E. R. DE ARANTES E OLIVEIRA


•        Instituto Superior Técnico – Lisboa


•        Dezembro de 2000


Ver este texto no site da web:


•        http://www.ipv.pt/millenium/Millenium24/11.pdf


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•      2º – O ponto de vista de um sociólogo pp. 26-33.


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•      2º Texto


•      1 - Conhecimento Popular e Conhecimento Científico


•      2 – O que é a Ciência?


 Ver o texto em:


•      http://www.egi.ua.pt/cursos_2002/files/MI/JBilhim_CAP%20I.PDF


•      Consultado em 15 de Janeiro de 2004


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•      3º Parte – A partir da Educação para a ciência (Professores na área da Educação científica) pp. 34-40


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•       3º TEXTO


Ver o texto em:


http://www.fc.unesp.br/pos/revista/pdf/revista8vol1/a10r8v1.pdf


•       João Félix Praia 1, António Francisco Carrelhas Cachapuz 2, Daniel Gil-Pérez 3, “PROBLEMA, TEORIA E OBSERVAÇÃO EM CIÊNCIA: PARA UMA REORIENTAÇÃO EPISTEMOLÓGICA DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIA”, in Ciência & Educação, Volume 8, nº 1, 2002, pp.127 – 145


•       [ http://www.fc.unesp.br/pos/revista/pdf/revista8vol1/a10r8v1.pdf] – Consultado em 22 de Setembro de 2004.


1- Professor Associado, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto, Portugal (e-mail: jfpraia@fc.up.pt). 2 - Professor Catedrático, Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, Universidade de Aveiro, Portugal (e-mail: cachapuz@dte.ua.pt). 3 - Professor Catedrático, Departamento de Didáctica de las Ciencias Experimentales, Universidade de Valência, Espanha (e-mail: daniel.gil@uv.es).


 


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•      4ª parte - CONCLUSÃO - aula de 25 de Outubro de 2004.


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•      Vamos fazer uma síntese do ponto de vista de um engenheiro e de um sociólogo em relação à questão inicial: O que é a ciência?


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•      1 – o ponto de vista de um engenheiro (professor no IST, Lisboa)


ver: http://www.ipv.pt/millenium/Millenium24/11.pdf


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•      Evolução da definição de ciência. Ou seja, defende que a definição da ciência é contextual, varia em função dos contextos sociais e teóricos


•      1ª) Ainda citando Suppes:


•      “Uma concepção da Ciência habitualmente adoptada pelos filósofos é a de que ela constitui uma aproximação cada vez mais próxima de um conjunto de verdades eternas e universais. Esta concepção da Ciência vem de Platão e Aristóteles e continuou por Descartes, Kant, e filósofos mais recentes. Foi adoptada igualmente por muitos cientistas”.


•      2ª) “o problema do método científico […] na prática, nunca se conformara com os princípios que Francis Bacon enunciara já nos fins do século XVI”.


•      3ª) Escola de Viena (Neo-positivismo): “seria possível formular normas gerais para o processo científico”.


•      4ª) O pós-positivismo de Popper: “o conhecimento científico não é descoberto e verificado por via das generalizações indutivas, isto é, não salta dos instrumentos científicos de medida para espíritos humanos completamente vazios. Pelo contrário, o avanço da Ciência faz-se por falsificações dedutivas, seguindo um processo de conjecturas e refutações”.


•       5ª) Segundo o filósofo húngaro Imre Lakatos, as hipóteses de base de uma teoria cindem-se em dois grupos : o núcleo duro (hard core) e a cintura de protecção (protective belt). […] A cintura de protecção consta de um conjunto de condições iniciais e de hipóteses auxiliares que protegem o núcleo duro. Este é tornado irrefutável por um fiat metodológico. E isto por uma razão: a de que o núcleo duro é uma parte da teoria que se desenvolveu muito lentamente, por tentativas e, como escreveu Lakatos, servindo-se de uma imagem inspirada pela mitologia clássica, não nasceu já revestido de armadura, como Palas Ateneia da cabeça de Zeus. As hipóteses que o constituem são muito gerais e profundas e têm, em geral, a seu favor, o se terem revelado extremamente fecundas.


•       6ª) Kuhn: “Para quem tiver lido “ The Logic of Scientific Revolutions”, [O título correcto do livro é “The Structure of Scientific Revolutions”] de Kuhn, os núcleos duros correspondem aos paradigmas, e as cinturas de protecção ao que Kuhn chama a ciência normal (“normal science”)”


•      7ª) Ainda citando Suppes:


•      A filosofia do pragmatismo norte-americano: PEIRCE, DEWEY, RORTY


•      “O meu modo de ver (o dele, Suppes) é o de que filósofos como Peirce, Dewey, e os discípulos destes, estiveram muito mais próximos de ter razão”.


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•       2 - O que é a ciência? O ponto de vista de um sociólogo.


Ver: http://www.egi.ua.pt/cursos_2002/files/MI/JBilhim_CAP%20I.PDF


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•       Diz o autor:


•       “Como distinguir a forma científica de se ter acesso ao conhecimento das restantes?”


•       “1 - Popper (1972) chamou a atenção para a questão da falsificabilidade. Uma conclusão científica é aquela que é passível de refutação.


•       2 - Outra característica levantada pelos especialistas é a consistência. Um trabalho científico tem de resistir à falsificabilidade apontada por Popper. Tem também de ser coerente. Pode discutir as ambiguidades, as contradições, as incoerências de seu objecto de estudo, mas a sua discussão tem de ter coerência, obedecer a certa lógica.


•       3 - Igualmente, não se imagina um trabalho científico que não seja a revelação de um estudo profundo. O rigor metodológico, que evita a subjectividade do investigador.


•       4 - Por fim, um trabalho cientifico tem de ser aceite e reconhecido como tal pela comunidade cientifica que o legítima.


Conclusão:


•       Defende que há uma definição da ciência essencialista.


•       Utiliza verbos com um carácter imperativo. No texto analisado, verificámos que utiliza 5 vezes o presente do indicativo do verbo “ter” num total de 12 afirmações. Os outros verbos vão também no mesmo sentido.


•      Cita poucos autores.


 


 


 


• Quadro resumo de comparação dos dois autores





Tópicos


Engenheiro


Sociólogo


Formas verbais usadas


Formas com alguma condicionalidade


Imperativo


Contexto histórico


Sim


Não


Exemplos concretos


Sim


Não


Relação com a comunidade científica onde o cientista trabalha


Complexa


Linear: deve seguir a comunidade


Autores referidos


Mais de uma dezena com posições diferentes.


Autores referidos: Popper, Bunge e Ande-Egg.


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 FIM


 

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